quarta-feira, 2 de outubro de 2013



Oi meus amores companheir@s de teatro!

Hoje nosso encontro contou com as presenças de Sâmia Oliveira, Maria Daguia e Joel Rodrigues... Sei que Faeina Jorge está doente, que Roberto Viana teve um imprevisto que justificará no próximo ensaio e que Arlet Almeida atrapalhou-se com os horários... Agora são 00:45 min, terça-feira de outubro de 2013, acabei de virar o calendário de setembro para outubro, estamos nos meses bro, bro, bro, bro. Enquanto tomava banho, uns 10 minutos antes de voltar a internet, tive um insight de vir aqui e escrever para vocês sobre as dificuldades de criar em arte, de fazer arte, de viver arte, de ser artista isso para ser mais panorâmico, pois o que quero dizer é que sei das dificuldades de criar em teatro, de fazer teatro, de viver de teatro, de ser artista de teatro. Ainda mais quando estamos em uma área geográfica que as coisas não chegam com a mesma dinâmica de outras, entendam que não estou dizendo que isso é algo ruim, não! Apenas torna as buscas mais difíceis, quem sabe por isso mais prazerosas... Desde que cheguei aqui no Cariri em 2004 que não parei em minhas buscas, nos encontros com o teatro e seus fazedores, nas pesquisas, no desejo de fazer - aprender, de me lançar desafios como o de 2009 quando quis aventurar-me na arte da encenação e dirigi o esquete Armadilhas,que em seguida deu origem ao Grupo Armadilhas que de lá até esse instante vem me ensinando sobre a arte de encenar e de ser um líder. E digo a vocês como tem sido difícil ser líder nesses tempos. A maior dificuldade para mim nesse terreno da liderança é que eu não acredito mais um líder, eu acredito na força coletiva, de pessoas que estão juntas para desbravar algo, para criticar algo, para aprender algo, para ensinar algo, para juntos chegar a algum lugar. Acho que isso tem me dado momentos de extrema reflexão do meu fazer artístico, vejam só até nesse caso tenho aprendido e muito, por isso afirmo não sou líder de nada e ao mesmo tempo posso ser lider de tudo se eu tiver comigo pessoas olhando para onde eu estou olhando, ou melhor, eu também olhando para onde essas pessoas estão a olhar.

Devo confessar para vocês que a arte teatral e seu fazer tem sido meus grandes professores, todos os dias trago uma lição para casa. A de ontem foi a do respeito, isso mesmo no ensaio de ontem respirei olhei para os que estavam na sala e disse para mim, vou fazer com eles o que planejei para os seis, eles merecem que eu seja o que seria para os seis, então cumpri minha tarefa de levar para aqueles três atores presentes o que planejei para seis. Poderia eu ter pensado em Stanislavisk que cancelava seus ensaios - treinamentos quando algum dos seus atores chegavam atrasados ou faltavam, mas pensei nos três que ali estavam e eles mereciam sair com algo mais sobre o processo de montagem do que quando adentraram a sala de ensaio.

Vocês já devem ter me escutado dizer que o teatro é uma arte muito egoísta, sempre digo isso, pois passei por muitos perrengues com ele, até que me rendi as suas exigências. Mas, sei companheiros que não é nada fácil, e de novo repito respeito muito cada um de vocês, suas questões, seus tempos,suas dores, suas dinâmicas cotidianas... Mas, é que neste momento Memórias de Uma Cidade Perdida pede a presença de vocês mais que esses quase dois anos que temos nos dedicado a ela, estamos em um momento muito delicado da montagem: decorar texto, construir personagens, pensar cenas, pensar luz - figurino - maquiagem - iluminação, e muitas outras coisas que vocês sabem... Tenho grande prazer em estar junto de vocês criando como encenador, me sinto feliz, como um menino que ganhou um doce, quando vejo vocês atores apropriados ou se apropriando das suas ferramentas de trabalho dos seus processos de construção... Me sinto realizado quando vocês colaboram na para a cena, pois se o faz é porque estão dentro da coisa, vivos, querendo, gritando, dizendo que querem e estando!

Companheiros escrevi muitas linhas para dizer a vocês que eu penso que o teatro é um mundo e como o mundo é muito grande nós temos que criar os nossos pequenos mundos e dividi-los com outros mundos... Quero dizer que como atores - artistas que somos podemos e devemos ser um pequeno mundo para os muitos espectadores que através de nós podem descobrir infinitos outros mundos!!! Eu acredito muito em cada um de vocês dentro desse projeto! Um beijo e um abraço em cada um uma amo tod@s vocês! Roberto Viana, Faeina Jorge, Maria da Guia, Joel Rodrigues, Samia Oliveira, Arlet Almeida, Rita Cidade.



                                                                                                                                         Edceu Barboza

quinta-feira, 11 de julho de 2013






10 de Julho 2013
Dois anos consecutivos na Mostra de Teatro de Rua   com nosso Terreiro

Hoje nosso terreiro foi em Caririaçu, uma cidade com um friozinho gostoso, calma , onde as pessoas colocam o feijão de corda pra secar na calçada de casa. Apresentamos em uma pracinha ao lado de uma igreja, la  varias cachorros e mães passeavam com seus filhos...Olhares atentos das pessoas nas rua, logo logo ja tínhamos publico suficiente pra começar a contar nossas historias. O vento no inicio levou uma parte das musicas mas com o decorrer o publico deixou tudo mais caloroso. Na ultima historia tivemos uma sonoplastia diferente mas que casou perfeitamente com a historia " A menina dos cabelos de capim" de Edceu,  as 18h em ponto era hora da missa começar então sinos e a musica da igreja tomaram de conta de uma forma que o vento não conseguiu levar. Então o publico se chegou mais um pouco e conseguimos finalizar e felizes com todos os contra tempos, já que teatro de rua é isso temos que estar sempre preparados porque der e vier!

quinta-feira, 11 de abril de 2013


Amanhã pé na estrada, vamos contar nossas historias em mais um terreiro!




Nossa passagem por Sousa/PB não podia ter sido melhor !
A viagem de três horas de carro com as bagagens ate o teto não tiraram nosso bom humor, Logo que chegamos na cidade fomos direto pro teatro, a  primeira apresentação foi ótima o publico bem diversificado de  crianças, adolescentes e adulto, todos se divertiram muito inclusive nos mesmos. A noite um giro pela cidade, estávamos um pouco perdidos mas deu certo. No dia seguinte descanso e mais tarde labuta, encerramos com chave de ouro, publico caloroso, diversificado e lotado, foi lindo!!! E pra encerrar nossa passagem por Sousa churrascaria, cervejinhas, risadinhas, festinha e dança. Era a inauguração  da nova moradia do Coletivo Estação com Daniel Batata tocando um som bem legal . E missão cumprida e novos convites pra um retorno próximo!

Nosso sonoplasta Junior Casado


No camarim Roberto Viana e Faeina Jorge
Voltando pra casa, obrigada Sousa! 
Adicionar legenda

Um pouco de musica com (Betinho) Roberto Vina. 

                                                                                                                        Por: Faeina Jorge